O Governo do Piauí, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), está dando o suporte necessário para garantir o tratamento oncológico para os piauienses através da Associação Piauiense de Combate ao Câncer Alcenor Almeida (APCCAA – Hospital São Marcos). A entidade estava enfrentando dificuldades na manutenção do serviço, alegando defasagem na tabela do custeio dos procedimentos feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
De acordo com o secretário Florentino Neto, com autorização do governador Wellington Dias, o repasse de recursos para continuidade do tratamento oncológico para quem necessita está garantido, mesmo não sendo uma obrigação direta do Governo. “Fizemos o repasse de R$ 3 milhões no mês de dezembro de 2021 e R$ 3 milhões nesta terça-feira, dia 8 de março de 2022. São R$ 6 milhões para auxiliar no tratamento do câncer ofertado pelo hospital a todos os piauienses que precisam desse tipo de atendimento”, diz o gestor.
O câncer é um problema de saúde pública, que causa medo e incertezas nos pacientes. Para o Brasil, a estimativa para cada ano do triênio 2020-2022 aponta que ocorrerão 625 mil casos novos de câncer, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA). “O Governo entende a importância do atendimento integral pelo SUS, desde os exames para o diagnóstico até os medicamentos e tratamento completo, para a nossa população. Por isso, estamos sensíveis a causa e não pouparemos esforços no sentido de garantir o atendimento para todos”, ressalta Florentino.
A Associação Piauiense de Combate ao Câncer Alcenor Almeida (APCC-AA) é uma entidade filantrópica fundada em 1953, sem fins lucrativos, de assistência social, prestadora de serviços de saúde e único Centro de Alta Complexidade em Oncologia (CACON) do Estado do Piauí, e portanto, prestador de serviços ao Sistema Único de Saúde – SUS.
O serviço da Associação é prestado no Hospital São Marcos, uma unidade de saúde com 234 leitos, sendo 134 ofertados ao SUS. A capacidade geral é de 7.023 pacientes internados/mês, com atendimento laboratorial de 1.932 consultas SUS. São atendidos ainda pacientes oriundos dos Estados da Região do Meio-Norte do Brasil, especialmente dos Estados do Maranhão e Pará.
São tratados 100% dos casos de câncer na infância e na adolescência e 98% dos casos em adultos da população carente.
Fonte: Sesapi