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Com Gildásio, mulher é maioria na administração superior da UFPI

Depois de séculos de luta, a mulher ainda enfrenta enormes desafios no mundo atual. Um deles é a possibilidade de ocupar espaços de comando em instituições públicas e privadas. Na gestão Gildásio Guedes, no entanto, essa realidade é bem distante da média: de sete pró-reitorias, cinco são ocupadas por mulheres, um traço que acompanha a atual administração desde o primeiro dia.

“Eu me sinto feliz de trabalhar nesse contexto de valorização da mulher”, diz uma das cinco mulheres que formam o núcleo principal da administração superior da UFPI, a pró-reitora de Pós-Graduação Regilda Moreira Araújo. Esse diferencial vai mais além quando olhamos a presença de mulheres negras: das cinco pró-reitoras, duas são negras – Ana Beatriz, Pró-Reitora de Ensino de Graduação, e Evangelina da Silva Souza, Pró-Reitora de Administração.

Para o reitor Gildásio Guedes, esse protagonismo é normal em sua vida. “Eu sempre fui cercado por mulheres fortes, decididas e empenhadas em fazer seu próprio destino”, afirma. “Aprendi isso desde casa”, relembra. Acrescenta que sempre trabalhou com mulheres nos vários momentos em que ocupou postos de gestão na UFPI, e que valorizou o talento de cada uma.

Uma dessas mulheres com as quais Gildásio trabalhou no percurso de sua trajetória na UFPI é a professora Lívia Nery, diretora do Centro de Educação Aberta e a Distância da universidade. “É gratificante ver um homem que não impõe limites às mulheres. E isto permite que a gente possa ocupar os espaços sem pedir favor, e sim pelo nosso talento”, destaca.

Apesar do espaço majoritário da mulher na atual administração superior da UFPI, Gildásio diz que ainda falta muito para ser conquistado. Lembra que as mulheres ganham cerca de 30% menos que os homens na mesma função – o que se agrava quando se trata de mulher negra, quando a perda chega a quase metade. Menos de um terço dos postos de direção são ocupados por mulheres. “Temos muitas desigualdades, há muita limitação e precisamos de mais mulheres em postos de comando. A mulher não pode ter os limites que as tradições carcomidas impõem”, ressalta.

Fonte: Ascom

 

 

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