Um novo protesto dos motoristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ocupou Avenida Miguel Rosa, em frente à sede do Samu, na zona Sul de Teresina, nesta segunda-feira (28). A categoria, que já havia realizado manifestação no dia 10 de fevereiro passado, cobra o reconhecimento da profissão de condutor socorrista, além de reajuste salarial para a categoria.
Os motoristas exigem a sanção, pelo prefeito José Pessoa Leal, o Dr. Pessoa, da lei Nº 12.998/14, que regulamenta a profissão de condutor socorrista.
“Foi aprovada, em 2014, uma lei que regulamenta a profissão de condutor socorrista que traz uma série de benefícios para a categoria. A lei já foi aprovada na Câmara Municipal, mas desde então, em nenhuma gestão, a lei foi sancionada e eles continuam nessa luta”, explica o diretor de Comunicação e Imprensa do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm), Joaquim Monteiro,
“Desde o mês passado eles vem fazendo manifestações, tentando conversar com vereadores, tentando negociar com o diretor da FMS, mas sem nenhum resultado positivo, eles começam a avaliar uma possível greve no futuro, mas isso ainda não foi deliberado”, acrescentou.
A Fundação Municipal de Saúde (FMS) disse, em nota divulgada no final da manhã, que paga a produtividade para a categoria e que já solicitou a análise da criação do cargo de condutor socorrista ao prefeito.
Leia a nota da FMS!
A Fundação Municipal de Saúde esclarece que todos os servidores do Samu recebem produtividade. Sobre a renovação da frota a responsabilidade é do Ministério da Saúde e do Município e existe processo de licitação para a compra de ambulâncias e motolâncias pela Prefeitura de Teresina além de previsão de renovação da frota, em 2022, por parte do Ministério da Saúde. O criação do cargo de condutor socorrista, a PMT já solicitou aos setores competentes análise sobre o assunto.
Fonte: FMS