O Serviço de Referência Odontológica à Pessoa com Deficiência Intelectual e Autismo é uma iniciativa do Governo do Piauí, através da Secretaria de Estado para Inclusão da Pessoa com Deficiência (Seid), em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e Hospital da Polícia Militar do Piauí (HPM), que possibilita o tratamento odontológico, em nível terciário, das pessoas com deficiência intelectual e autismo, que necessitem de atendimento com sedação ou anestesia geral.
Segundo o secretário da Seid, Mauro Eduardo, o Serviço estava sem funcionar por causa da pandemia. “Voltamos agora com esse atendimento que tem uma importância muito grande na vida e na saúde dessas pessoas que necessitam de um tipo especial de atendimento. Nós sabemos que os autistas e as pessoas com deficiência intelectual têm dificuldade em fazer um tratamento odontológico, pois muitas vezes eles precisam ser sedados e lá nós temos toda essa estrutura montada para melhor atendê-los, com toda a segurança necessária”, declara.
De acordo com a Tenente-coronel Dra. Maria do Amparo Veloso, chefe do setor, o perfil dos pacientes atendidos é com deficiência cognitiva não colaborativo, ou seja, aquele que não interage e não compreende a ponto de ser abordado a nível laboratorial.
O Serviço
O Centro funciona no Hospital da Polícia Militar do Piauí, localizado na Avenida Higino Cunha, nº 1750, Bairro Ilhotas. O atendimento acontece nos dias: segunda, terça e quarta-feira, na parte da manhã, com seis vagas por dia. O agendamento pode ser feito pelo telefone (86) 3216-1528 ou pessoalmente no HPM.
Atendimento
A primeira avaliação deve acontecer no Centro Especializado em Odontologia (CEO) do município (ou região) onde o paciente reside, ou em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), onde será feita uma triagem. Após o atendimento no CEO, se necessário, o paciente será encaminhado para fazer o agendamento do procedimento odontológico no Serviço de Referência Odontológica à Pessoa com Deficiência Intelectual e Autismo do HPM.
Fonte: Ascom/Sesapi
