Os membros da Academia Piauiense de Letras reelegeram, neste sábado (18/12), a sua atual Diretoria para cumprir um novo mandato, no biênio 2022/2023.
Também escolheram o novo ocupante da Cadeira 38 e decidiram encaminhar para o segundo turno a definição sobre o futuro ocupante da Cadeira 12.
As eleições na APL
A Academia Piauiense de Letras é composta por 40 membros. Atualmente, quatro cadeiras estão vagas.
Dos 36 acadêmicos votantes, 32 compareceram à eleição de sábado.
Todos eles votaram pela recondução da Diretoria para um novo mandato, elegendo por unanimidade a chapa de consenso composta pelos atuais dirigente da entidade: Zózimo Tavares (presidente), Magno Pires (vice-presidente), Fides Angélica (secretária geral), Fonseca Neto (1º secretário), Dilson Lages (2º secretário) e Humberto Guimarães (1º secretário).
Cadeira 38
O professor Carlos Evandro Martins Eulálio, linguista e professor de Literatura, foi eleito para a Cadeira 38, vaga com o falecimento do escritor e acadêmico M. Paulo Nunes, ocorrido em outubro passado.
Ele concorreu pela segunda vez e obteve 30 votos. Dos seis candidatos que disputaram com ele, apenas um conseguiu voto, João José Bastos Lapa. Houve um voto em branco. Os demais candidatos à Cadeira 38, João Alves Filho, Kenard Kruel Fagundes dos Santos, Vinícius Macêdo Barreto de Negreiros, Roberto Muniz Dias e Herasmo Braga de Oliveira Brito não foram sufragados.
Cadeira 12
À Cadeira 12, vaga com a morte do acadêmico Wilson Carvalho Gonçalves, concorrem também sete candidatos: José Wellington Barroso de Araújo Dias, Jasmine Soares Ribeiro Malta, Antenor de Castro Rêgo Filho, Diego Mendes Sousa, Kenard Kruel Fagundes dos Santos, José Nunes Fernandes e João José Bastos Lapa. A candidata Jasmine Malta renunciou à sua candidatura.
Wellington Dias foi o mais votado, com 18 votos. O segundo colocado foi Antenor de Castro Rego, que conseguiu 9 votos. Diego Mendes Sousa obteve 4 votos e José Nunes Fernandes, um voto. Os demais não foram votados.
Segundo turno
Wellington Dias e Antenor Rego vão concorrer ao segundo turno, no próximo ano, pois faltou um voto a mais ao primeiro colocado para a eleição ser definida no primeiro turno.
O presidente da Comissão Eleitoral da APL, acadêmico Reginaldo Miranda, ex-presidente da entidade, disse que a eleição em segundo turno faz parte da rotina da Academia.
Ele destacou também o grande número de bons candidatos às eleições acadêmicas nestes dois últimos pleitos.
A eleição em segundo turno para a Cadeira 12 ainda será marcada pela APL.
Fonte: Ascom/APL