Em um ano de gestão, o reitor Gildásio Guedes empreendeu uma série de mudanças na Universidade Federal do Piauí (UFPI), tornando a instituição muito mais eficiente. Isso significa sobretudo mais atenção aos diversos públicos, seja na desburocratização de processos, seja na transparência. Os resultados são bem visíveis, particularmente na transparência: a UFPI subiu 180 posições no ranking nacional da Lei de Acesso à Informação (LAI).
Vale lembrar, a LAI é um instrumento que o cidadão pode usar para controlar as instituições e ter acesso a informações disponíveis. No caso da UFPI, a responsabilidade pelo atendimento das demandas relacionadas à LAI é a Ouvidoria. Mas as coisas não andavam bem – tanto que em 2019 e 2020 a universidade ficou em penúltimo lugar na avaliação sobre o tempo de respostas às demandas: levava uma média de 147 dias para dar uma resposta. Mas essa realidade mudou e melhorou muito, nos últimos meses, a partir das diretrizes do reitor Gildásio Guedes.
De outubro para novembro, por exemplo, a UFPI melhorou extraordinariamente o desempenho na análise dos pedidos de acesso à informação feitos pela plataforma Fala.Br, do Governo Federal. Segundo o painel Resolve, da Controladoria Geral da União, o tempo médio de resposta agora é de apenas 6 dias. Com isso, o ranking dos últimos 30 dias mostra que a UFPI passou a ocupar a posição 98 entre 279 instituições historicamente avaliadas (onde antes era a penúltima). Um salto de 180 posições.
“A pandemia não pode ser usada como desculpa para a deterioração dos trâmites administrativos, muitos menos na atenção ao cidadão”, diz o reitor Gildásio Guedes. “Temos que ter a capacidade de usar as novas ferramentas que a própria pandemia popularizou para melhorar a atenção da UFPI a seus públicos. E isto nós estamos conseguindo”, ressalta o reitor.
No ranking histórico, a instituição ainda amarga o mal desempenho dos dez anos anteriores. “O importante é que fizemos mudanças significativas para atender o cidadão no seu direito de ter respostas”, diz a professora Francinete Damasceno, Ouvidora em exercício. “Vamos manter esse ritmo, agora conscientizando os gestores setoriais para que as demandas sejam rapidamente atendidas”, diz o professor Sílvio Henrique Barbosa, a Autoridade de Monitoramento da LAI na UFPI.
Desburocratização
Desde que assumiu, o reitor Gildásio Guedes tem dedicado especial atenção à desburocratização das rotinas administrativas. “Temos que dar a devida satisfação ao cidadão. E isso significa atendê-lo bem, e atendê-lo mais rapidamente”, afirma o reitor. Nesse primeiro ano de gestão, muita coisa já foi feita para destravar as ações morosas ou acumuladas.
- Colação de Grau: paralisadas com o início da pandemia, foram retomadas tão logo Gildásio tomou posse. E agora estão normalizadas.
- Diplomas Digitais: Um novo instrumento, implantado este ano, que agiliza a emissão do certificado de conclusão de curso.
- Painel Eletrônico: na Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PREG), esse recurso melhorou o trâmite de procedimentos como trancamento ou dispensa de disciplinas pelos alunos.
- Agilização de rotinas: também na PREG, as rotinas administrativas foram revistas, agilizando o atendimento.
- Eliminar atrasos: a determinação foi recuperar o atraso. Um bom exemplo é a Pró-Reitoria de Extensão: o enorme acúmulo de certificados foi simplesmente “zerado”, 100% emitidos.
- Páginas Web da Pós: para melhor atender os alunos e às próprias exigências da Capes, a Pró-Reitoria de Pós-Graduação requalificou as páginas web dos programas de mestrado e doutorado. Agora há mais informação, e em três línguas.
“A pandemia não tirou nem arrefeceu nossa vontade de fazer o melhor pela comunidade acadêmica e pelo Piauí. Estamos trabalhando para fazer o melhor, em qualquer tempo e situação”, diz o reitor Gildásio Guedes.
Fonte: Ascom/UFPI