Lewis Hamilton venceu o GP de São Paulo. Neste domingo (14), o piloto da Mercedes galgou nove posições e desbancou Max Verstappen, que liderou a maior parte da prova. Hamilton ultrapassou o holandês na 60ª volta. “Ainda não acabou”, disse o piloto após chegar em quinto lugar no sprint de sábado (13). Por punição por irregularidade na asa móvel, o britânico largou em 20º no sprint, e, também por penalidade, largou em décimo no Brasil —protagonizando uma corrida impecável.
A Red Bull largou com qualidade, e Max Verstappen ultrapassou Valtteri Bottas, da Mercedes, logo na largada. O holandês assumiu a primeira posição em redenção à corrida sprint, em que o segundo piloto da Mercedes segurou a posição e garantiu a pole. Verstappen liderou a prova durante a maior parte do tempo, mas não deu para o holandês.
Após a vitória, Hamilton pegou a bandeira do Brasil e repetiu o gesto histórico de Ayrton Senna. Andou por Interlagos com a bandeira nas mãos e emocionou a torcida. Reginaldo Leme chorou.
Contatos no S do Senna
No começo da corrida, houve dois choques. Lando Norris fechou Carlos Sainz, que não conseguiu evitar o contato. O pneu de Norris furou, e o piloto da McLaren caiu à 20ª posição para fazer a troca.
Tsunoda e Lance Stroll se enroscaram. O japonês, que afirmou não gostar do circuito de Interlagos, colocou o carro por dentro no S do Senna para passar o piloto da Aston Martin. Stroll, entretanto, fez a tangência normal e jogou o carro em cima do japonês. Tsunoda precisou trocar o bico. Safety car na pista e relargada. Tsunoda foi punido em +10s pelo lance.
Depois da relargada, mais um acidente: Mick Schumacher tocou na Alfa de Kimi Raikkonen e quebrou o bico —que foi arrastado pela pista soltando detrito. Safety car virtual, então, entrou em cena: todos os pilotos passaram a rodar com 40% da velocidade permitida. O Safety car virtual serve para limpar a pista após acidentes de menor porte.
Fonte: Folhapress