O coordenador de Comunicação do Governo do Piauí, Allisson Bacelar, explicou em suas redes sociais que sua família tem passado momentos difíceis com a internação da filha Laís.
De acordo com Alisson Bacelar, após uma consulta de rotina, foi descoberto que sua filha sofre de uma cardiopatia, sendo um caso raro (Síndrome de Alcapa). Possível de resolver somente com cirurgia, que não é feita em nosso estado. Ao ser internada, já foi direto para UTI.
Alisson relatou que nos 44 dias de internação até procedimento cirúrgico e a cura, hoje é só gratidão a Deus, a sua esposa, aos médicos e aos amigos.
Confira o relato de Allisson Bacelar
Talvez você não saiba, mas nos últimos dias vivemos os momentos mais difíceis das nossas vidas. Após uma consulta de rotina, descobrimos uma cardiopatia em nossa filha Laís, antes dela completar dois meses de vida.
Era um caso raro e grave (Síndrome de Alcapa). Possível de resolver somente com cirurgia, que não é feita em nosso estado. Ao ser internada, já foi direto para UTI.
Passamos a viver no mundo hospitalar, onde experimentamos muitos sentimentos. Além do choque inicial, passamos a conviver com o medo e a angústia. Ninguém está preparado para ver uma filha tão pequenininha passar pelo que a Laís passou.
Depois de algumas semanas esperando que ela resistisse à cirurgia, nossa menina foi para o centro cirúrgico de onde saiu para uma nova vida. Hoje, após sete semanas, estamos saindo do hospital.
Nos 44 dias de internação, 33 deles na UTI, aprendemos que a vida não é controlável e que só o amor e a fé são capazes de nos dar forças para sustentar qualquer coisa.
Foram dias muito difíceis, mas que nos mostraram o quando somos abençoados. Cada detalhe que dava certo e em cada necessidade atendida, vimos a mão de Deus e as orações de todos atuando. Nunca esqueceremos o quanto somos amados e protegidos.
Hoje eu sou só gratidão. Primeiro a Deus, que segurou nossa mão e tantas vezes nos colocou no colo. A @delanemedeiros, por ser essa mulher incrivelmente forte. Aos médicos, que foram instrumentos não só de cura, mas de conforto e segurança. E aos amigos que oraram, nos aconselharam e emprestaram um pouco do seu tempo para nos ajudar e torcer por nós.
Muito muito obrigado a tudo e a todos.
Da Redação