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Professora da UFPI, Lilian Catenacci, ganha prêmio ‘Para Mulheres na Ciência’ na categoria Ciências da Vida

A professora Lilian Catenacci, do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Piauí (CCA/UFPI), está entre as sete cientistas escolhidas como ganhadoras do prêmio ‘Para Mulheres na Ciência’ (For Women in Science). Primeira pesquisadora da UFPI a ganhar o prêmio, Catenacci venceu na categoria ‘Ciências da Vida’. A cerimônia de recebimento do prêmio aconteceu na noite desta terça-feira (5), na cidade do Rio de Janeiro, e foi transmitida por plataforma própria da L’Oréal.

O prêmio é uma parceria entre a UNESCO no Brasil (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), a Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a L’Oréal, fabricante francesa de cosméticos. A cada ano, sete pesquisadoras são premiadas pela qualidade e potencial de suas pesquisas desenvolvidas em instituições brasileiras para solucionar questões relacionadas ao meio ambiente, ecossistema e saúde.

Lilian Catenacci e a mãe, Maria Olivia, durante recebimento do prêmio

O foco do trabalho da pesquisadora é acompanhar de perto a saúde de animais selvagens e domésticos, para explicar a dinâmica das doenças em humanos e prevenir surtos e epidemias, a conexão com a saúde do meio ambiente, dos animais e dos humanos. De acordo com a cientista Lilian Catenacci, docente do Departamento de Morfofisiologia Veterinária do CCA, o prêmio mostra que a UFPI está no caminho certo ao acreditar na ciência.

“Esse prêmio mostra que estamos no caminho certo. Desejo que a cada vez possamos ter mais mulheres e estudantes acreditando na ciência, e que cada vez mais possamos ter esse incentivo. Esse é um esforço coletivo, pois sozinha eu não faria nada. Mas com as várias instituições que me apoiam e com meus alunos e alunas conseguimos tudo”, disse.

Foram 16 jurados que, em sua maioria, são cientistas e membros da Academia Brasileira de Ciência (ABC), e fizeram uma análise criteriosa de todos os projetos inscritos. De acordo com o físico Luiz Davidovich, presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), mais do que uma proposta científica, a premiação é uma proposta civilizatória para buscar que a desigualdade seja reduzida e que todos possam viver em um país mais justo.

“É uma questão de igualdade e de justiça. Nós buscamos construir uma sociedade diferente daquela que estamos vivendo. Foram candidatas muito bem qualificadas e, por isso, muito difícil escolher as vencedoras. É com muita alegria que destaco essa iniciativa que promove o empoderamento de mulheres e reconhece a importância de suas pesquisas”, destacou.

Cientistas ganhadoras da 16ª edição do prêmio

Esta é a 16ª edição do programa, que desde 2006, selecionou 103 mulheres cientistas do Brasil. Em 2021, foram 341 projetos inscritos de mais de 45 universidades brasileiras.

Para Marcelo Zimet, presidente da L’Oréal Brasil, as pesquisadoras premiadas inspiraram meninas, mulheres e homens na busca por um mundo melhor “Prorrogamos o prazo para a conclusão do Doutorado para incentivar a inscrição de cientistas que também são mães. São programas como esse que buscam reconhecer e dar visibilidade para mulheres incríveis e que inspiram toda a nossa sociedade”, disse.

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