Com faixas atacando o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), críticas à condução do combate à pandemia pelo Ministério da Saúde, à alta de preços (principalmente do gás de cozinha) e o reforço de vacinados que foram pela primeira vez às ruas, os atos contra o governo federal e pelo impeachment do presidente da República começaram na manhã deste sábado em pelo menos cinco capitais: Rio de Janeiro, Maceió, Recife, Belém e Fortaleza. Em São Paulo, os manifestantes ainda estão na concentração.
Milhares de pessoas participam do ato na capital fluminense. Estão presentes FUP (Federação Única dos Petroleiros), CUT (Central Única dos Trabalhadores), SinproRio (Sindicatos dos Professores do Rio) e partidos políticos como PT, PDT, PSOL e PCO. As camisas do Partido dos Trabalhadores dominam o tom do protesto “Fora Bolsonaro”, com forte presença do PSOL
São Paulo
Em Campinas, moradores fizeram um protesto contra o governo. Entre as reivindicações, as pessoas pediram o impeachment do presidente e alguns também se mostraram contrários ao governo estadual de João Doria.
Em Sorocaba, o protesto teve início por volta das 10h. Os manifestantes foram para as ruas da região central.
Com bandeiras e camisetas de partidos políticos de esquerda, eles exibem cartazes pedindo a saída do presidente e do vice-presidente Hamilton Mourão.
Também houve manifestações em São Carlos, Ribeirão Preto e Franca.
Em Guararema, houve um ato pelo impeachment do presidente.
Durante o protesto, o grupo expôs cartazes com mensagens contra o Bolsonaro. Eles também usaram frases em favor da democracia e compartilharam textos defendendo “uma leitura progressista da Bíblia”.
Rio de Janeiro
Manifestantes fazem um protesto contra o presidente Jair Bolsonaro, na manhã deste sábado (2), na Candelária, no Centro do Rio. Além de pedir o impeachment do presidente, o ato também é contra privatizações e a política econômica do governo.
O ato foi organizado por centrais sindicais, uniões estudantis, sindicatos e partidos de esquerda. As ruas do entorno estão com policiamento reforçado. Por volta das 10h30, a pista central da Avenida Presidente Vargas estava interditada ao trânsito.
Alagoas
Em Maceió, manifestantes ocuparam duas faixas de uma avenida. Os participantes usam máscara, em prevenção ao coronavírus.
Entre as pautas da manifestação, havia pedidos de vacina para todos, valorização do serviço público, e protestos contra a privatização e oss preço dos combustíveis e dos alimentos.
Bahia
Salvador, um grupo de pessoas caminhava pelo centro para protestar contra o governo de Bolsonaro. Com cartazes, os manifestantes também protestam em defesa dos empregos, da saúde pública, da educação, pedem melhorias no serviço público e mais vacinas. Eles também reivindicam o aumento do valor do auxílio emergencial. Há ainda protestos contra a reforma na administração pública.
Centrais sindicais, entidades estudantis, movimentos sociais e representantes de partidos políticos participam do ato.
Ceará
Os manifestantes foram ao centro da capital do Ceará. Com faixas e bandeiras, eles começaram uma caminhada pelas ruas. Os participantes usaram máscara, em prevenção ao coronavírus.
Eles protestavam contra o aumento da fome entre a população e pediram mais empregos e políticas de moradia. Eles também protestaram contra a reforma administrativa, em tramitação no Câmara dos Deputados, e contra privatizações.
Fonte: globo.com