O Parque Tecnológico do Piauí, iniciativa que tem à frente a Universidade Federal do Piauí (UFPI), foi tema de sessão na 7ª Connected Smart Cities & Mobility, evento que reúne potenciais parceiros em soluções no campo das novas tecnologias e cidades inteligentes. A participação do ParqueTec do Piauí foi uma oportunidade para dar dimensão nacional a uma iniciativa que é vista como estratégica para o desenvolvimento no estado de uma economia com base tecnológica.
A apresentação do Parque Tecnológico do Piauí ficou a cargo do Superintendente de Comunicação da UFPI, Fenelon Rocha.
“Temos que aproveitar essas oportunidades para que o Parque seja conhecido e gere uma aproximação com potenciais parceiros”, diz Fenelon.
“É também uma forma de vender as oportunidades do próprio estado do Piauí”, afirma. Para ele, a participação em eventos
Fenelon lembra que o Parque Tecnológico do Piauí surge a partir da preocupação da UFPI de unir diversas vozes da sociedade, que há mais de cinco anos debatiam o tema. “A UFPI faz a sistematização dessas vozes e formaliza o projeto. Com um detalhe: como diz o reitor Gildásio Guedes, é um projeto que a UFPI coloca nas mãos da sociedade. O Parque é do Piauí”, ressalta o superintendente de Comunicação.
Um Parque para transformar
O projeto surgiu a partir de uma série de discussões envolvendo a academia, as empresas, o governo e o terceiro setor. Além disso, a Universidade tem um papel central já que os parques tecnológicos surgem a partir do conhecimento e da inovação, que se soma ao empreendedorismo e às estratégias locais e regionais de desenvolvimento.
“É uma ação transformadora, com impacto na economia, no emprego e na realidade social”, acentua Fenelon.
Além disso, a UFPI disponibilizou áreas próprias para consolidação da ideia. Inicialmente, o Parque Tecnológico passa a ter espaço dentro do próprio Campus da Ininga e, depois, contará com a chamada “Cidade Tecnológica”, em terreno da União localizada na nova avenida Ulisses Marques, entre o Colégio Técnico da UFPI e a avenida Presidente Kennedy. O local terá espaços para pesquisa, incubação de empresas e novos empreendimentos, além de ampla área para vivência comunitária.
Um dos objetivos é aproveitar setores onde o estado já tem referência para atração de novos negócios. Aí se destacam a saúde, o agronegócio, a educação e a geração de energia. A expectativa é que, em médio prazo, o Parque Tecnológico da UFPI possa representar em torno de 4% a 5% do PIB do estado.
Fonte: Ascom/UFPI