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Justiça decreta prisão preventiva de advogado acusado de estuprar diarista

O juiz Markus Calado Schultz, da Central de Inquéritos de Teresina, decretou nesta quinta-feira (15) a prisão preventiva do advogado Jefferson Moura Costa, acusado de estuprar uma mulher que prestava serviço de diarista em seu apartamento, localizado no bairro de Fátima, zona Leste.

O juiz destacou nos autos que a prisão preventiva do suspeito é necessária em razão da conduta e gravidade do crime e também pelo risco à ordem pública, caso continue solto.

“Diante do exposto, nos termos do art. 310, 312 e 313, todos do código de processo penal, e em consonância com a representação da autoridade policial e o parecer ministerial, converto a prisão em flagrante em prisão preventiva do autuado Jefferson Moura Costa, diante do justo receio de que, em liberdade, cause risco à ordem pública”, afirma a decisão.

Entenda o caso
O advogado Jefferson Moura Costa foi preso na quarta-feira (14) acusado de estuprar uma diarista dentro do seu apartamento, localizado na zona Leste de Teresina. De acordo com a Polícia Militar, a vítima foi contratada por ele para fazer uma limpeza no local, quando o crime foi cometido. Para tentar fugir do criminoso, a mulher pulou do segundo andar do prédio, de uma altura de cinco metros.

“O Copom passou a ocorrência via mobile, nós chegamos ao local ela já se encontrava em outro condomínio, pegamos ela, colocamos na viatura e em seguida fizemos a condução dele para a Central de Flagrantes. Ela fez o laudo na Maternidade Evangelina Rosa, vamos entregar para a delegada. Ela nos relatou que foi violentada e pulou do segundo andar para fugir do advogado. Já ele disse que houve consentimento por parte da vítima”, informou o policial do 5º Batalhão.

A vítima disse ainda que após o ato o advogado ordenou que ela continuasse com a limpeza.

“Ele terminou comigo e falou: ‘Veste tuas roupas e termina de fazer o serviço, quando terminar eu vou te estuprar de novo’. Aí eu vi a área e vi que era minha chance de fugir, pedi a Deus para não morrer e pulei, quando eu pulei o porteiro me viu e perguntou o que estava acontecendo eu disse que ele tinha me estuprado e que era para abrir a porta que eu queria ir embora. Eu saí correndo feito doida no meio da rua”, afirmou desesperada.

Da Redação

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