O delegado Francisco Bareta, coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa(DHPP), confirmou nesta quinta-feira (6) que o inquérito que investiga a morte do ex-prefeito Firmino Filho, ocorrida no dia 6 de abril deste ano, foi concluído. Conforme o delegado, o documento já foi encaminhado ao Poder Judiciário, que decretou sigilo da investigação.
No inquérito, presidido pelo delegado Divanilson Sena, constam provas materiais e o depoimento de 17 pessoas que foram ouvidas pelo DHPP durante a investigação.
“O inquérito foi concluído. Está muito bem instruído, com todos os atos periciais e oitiva de pessoas. Foram 17 pessoas ouvidas, inclusive fora do estado do Piauí. As provas em si se harmonizam e esclarecem todas as circunstâncias do fato que levou a morte do ex-prefeito Firmino Filho, aquela morte violenta. Contudo, não podemos adentrar o mérito da investigação, devido que no decorrer da investigação o presidente do inquérito teve que representar por medidas cautelares, o que levou o magistrado a decretar o sigilo da investigação”, explicou o coordenador do DHPP.
Conforme o delegado Bareta, as circunstâncias da morte estão completamente esclarecidas no inquérito, mas a Polícia Civil vai aguardar a manifestação do Ministério Público e do poder judiciário.
“A investigação está completa, não resta nenhuma duvida dos fatos que ocorreram aquela morte violenta. Todos os fatos estão completamente esclarecidos. Foi remetido ao Poder Judiciário e o meritíssimo juiz deve estar abrindo vistas ao Ministério Público, que vai fazer toda a análise e vai verificar a necessidade de outras diligências e, havendo, ele vai ter que mensurar. No meu entendimento, há toda uma explicação lógica em relação aos autos”, afirma Bareta.
O ex-prefeito Firmino Filho foi encontrado morto no dia 6 de abril, em frente ao prédio do Tribunal de Contas da União (TCU), na zona leste de Teresina. Firmino era funcionário de carreira do órgão e havia retornado ao trabalho após deixar a Prefeitura de Teresina.