Dezenas de pessoas morreram após serem pisoteadas durante um festival religioso na cidade de Meron, em Israel, na madrugada de sexta (horário local, noite de quinta no Brasil). O número oficial de mortos no incidente ainda não foi divulgado. O jornal local The Times of Israel, que teria confirmado as informações com a polícia, afirma que há mais de 40 vítimas. Além dos mortos, o serviço de ambulância Magen David Adom, equivalente a Cruz Vermelha, estima que 103 pessoas ficaram feridas.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, classificou o ocorrido como “um desastre” e se solidarizou com as vítimas.
“Estamos todos orando pelo bem-estar das vítimas”, afirmou o premiê.
Dezenas de milhares de pessoas participaram da peregrinação anual no norte do país, que celebra o feriado judaico de Lag Baomer, em torno do túmulo do Rabino Shimon Bar Yojai, um talmudista do século II que é creditado por escrever o Zohar, obra central do misticismo judaico. Esse foi o maior evento público em Israel desde o início da pandemia
As autoridades haviam permitido a presença de 10 mil pessoas no complexo, mas, segundo os organizadores, mais de 650 ônibus foram fretados em todo o país, estimando-se pelo menos 30 mil pessoas. A imprensa local acredita num fluxo de 100 mil pessoas. O tumulto teria ocorrido após a meia-noite, causando pânico e ligações para equipes de emergência que mobilizaram helicópteros para resgatar os feridos.
Fonte: Folhapress
Foto: Reuters