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Policial é condenado pela morte de George Floyd

O ex-policial Derek Chauvin foi condenado nesta terça-feira (20) pela morte de George Floyd, homem negro que morreu após ser asfixiado por nove minutos no estado de Minnesota, nos Estados Unidos. A decisão unânime é do júri popular que analisou o caso.

Chauvin foi condenado por assassinato não intencional em segundo grau, assassinato em terceiro grau e homicídio culposo. A promotoria decidiu revogar a fiança para o crime de homicídio culposo. O ex-policial saiu do tribunal algemado.

A sentença de Derek Chauvin deve ser anunciada em oito semanas. Segundo o juiz Peter Cahill, que leu o veredito, os argumentos do ex-policial serão analisados “dentro de uma semana”, mas há outras etapas técnicas como a solicitação de um relatório de investigação pré-sentença.

Somadas as condenações, Chauvin pode ficar preso por até 75 anos. Só a condenação por homicídio não intencional em segundo grau tem pena máxima de até 40 anos, segundo informações da CNN dos EUA.

Na semana passada, o ex-policial Chauvin decidiu não testemunhar em seu próprio julgamento alegando o direito contra a autoincriminação.

Os promotores do caso convocaram quase 40 testemunhas durante as duas primeiras semanas do julgamento, iniciado no dia 29 de março, incluindo peritos médicos, policiais da ativa e aposentados e o funcionário da loja que recebeu o dinheiro falso de Floyd.

“Justiça dolorosa chegou”, diz família de Floyd

Após a decisão, o advogado Ben Crump divulgou comunicado em nome da família de Floyd dizendo que a “dolorosa justiça chegou” e citou os outros três policiais que não foram indiciados no caso. As informações são da CNN dos EUA.

“Agradecemos ao procurador-geral de Minnesota, Keith Ellison e sua equipe por sua intensa dedicação à justiça por George. Mas não termina aqui. Não esquecemos que os outros três oficiais que desempenharam seus próprios papéis na morte de George Floyd ainda devem ser responsabilizados por suas ações, também”, explicou a família.

O comunicado referiu-se aos policiais Thomas Lane, J. Alexander Kueng e Tou Thao, que viram Chauvin ficar com o joelho no pescoço de Floyd e não agiram para evitar a morte da vítima.

Fonte: Folhapress

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