O presidente do Consórcio Nordeste e representante do Fórum de Governadores do Brasil,  governador do Piauí Wellington Dias, acredita que a vacinação pode ter início cinco dias após um sinal positivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) quanto ao pedido de autorização emergencial para a Fiocruz com a AstraZêneca e Instituto Butantã com a Coronavac.

Com o pedido de autorização emergencial a Anvisa tem 10 dias, contados da última sexta-feira (8) para um posicionamento sobre autorização.

“Até o dia 20 de janeiro é possível a autorização da vacina no Brasil. Como já tem vacinas no país, contrato de compra e plano nacional de imunização, eu creio que cinco dias após a autorização possamos começar a vacinar em todo o Brasil, garantindo a distribuição e qualificação. Acredito que na próxima semana teremos uma data definida para o início da vacinação e um cronograma para imunização do povo brasileiro”, disse Wellington Dias.

Na terça-feira (12), a partir das 15h, Dias afirma que haverá uma reunião, por teleconferência, com autoridades do Ministério da Saúde, Fórum de Governadores do Brasil, Consórcio Nordeste, Supremo Tribunal Federal, representantes dos municípios, Conselhos Estaduais e Municipais, Fiocruz, Instituto Butantã e Anvisa. “Acredito que a partir desse encontro teremos definição do início da imunização, com datas para qualificação, entrega de insumos e da própria vacinação e um cronograma que deve ser seguido em todo o país”, explica o presidente do Consórcio Nordeste.

Ainda na terça (12), Wellington Dias aguarda a proposta do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e a data definitiva para início da vacinação em todos os estados brasileiros, inclusive, com datas para curso de qualificação dos profissionais, entrega em cada Estado de vacinas e insumos e a data de início do Plano Nacional de Imunização.

“Assim, com 46 milhões de doses do Butantã e 50 milhões de doses da Fiocruz, fora a possibilidade de outras aquisições a exemplo da União Quimica e outras, é possível até abril, vacinar os grupos de maior risco, o que equivale cerca de 25% dos brasileiros e com isso reduzir drasticamente o número de internações e óbitos”, explica o presidente do Consórcio Nordeste.

Segundo o governador, fazem parte do grupo de maior risco os profissionais da saúde, segurança, pessoas com mais de 60 anos e com comorbidades, indígenas e quilombolas. “Em todo o Brasil reduzir número de doentes com Covid 19, internações e óbitos é o nosso objetivo. A meta é atender a toda a demanda no Plano Nacional de imunização”, declara Wellington.

Fonte: CCOM