Boca Juniors e Santos apenas empataram em 0 a 0 na Argentina, em La Bombonera, Buenos Aires, nesta noite, pelo primeiro jogo de ida das semifinais da Copa Libertadores da América. Apesar de um resultado simples, dentro de campo não foi bem assim. A atuação da arbitragem gerou polêmica no final da segunda etapa em um lance que poderia ter resultado em pênalti para o Santos. Marinho caiu na área, pediu falta e o VAR foi acionado, mas o árbitro Roberto Tobar sequer foi verificar o vídeo.
No geral, o Peixe pouco sentiu o peso da decisão. Tanto é que terminou a partida com 63% da posse de bola. Conseguiu impor muito de seu futebol no estádio argentino, mas não caprichou na finalização. Os argentinos tiveram uma defesa sólida, mas pouco criaram. Ainda assim, deram espaços para os brasileiros, que tiveram a chance de repetir o triunfo palmeirense sobre o River Plate da véspera, também pela semifinal continental.
O segundo jogo entre Boca e Santos vai ser disputado no dia 13, na Vila Belmiro, pela volta das semifinais.
Polêmica na Bombonera
O atacante Marinho avançou para o ataque na reta final do segundo tempo e caiu na pequena área após uma disputa com o zagueiro Carlos Izquierdoz. Ele pediu pênalti após ter sofrido um empurrão. A revisão de vídeo, com o VAR, até foi acionada, mas a marcação do chileno Roberto Tobar prevaleceu, sem que ele ao menos fosse chamado para verificar o lance. Os jogadores santistas pouco reclamaram, é verdade, então o jogo seguiu normalmente.
“Eu fui tocado dentro da área. Não sei porque árbitro não foi olhar o vídeo”, afirmou Marinho. “Poderíamos ter vencido, mas jogar contra o Boca é muito difícil. Fizemos grande jogo, queríamos a vitória, mas o empate é bom resultado e temos que fazer um grande jogo em casa.”
Boca agressivo
Mal deu tempo de o relógio completar dez minutos, Villa já havia acertado o travessão de John. Um susto que poderia ter mudado o rumo da partida. Desatento, o Peixe voltou a dar espaço ao colombiano. Novamente pelo lado direito do Peixe, ele chegou com perigo e chutou, mas Lucas Veríssimo apareceu com um corte providencial.
O clima amenizou e a partida ficou um pouco burocrática. Marinho foi muito bem marcado e teve dificuldade para jogar. Sofreu algumas faltas, como de costume, e pouco apareceu. Diferentemente de Soteldo, que fez o meio-campo e também participou com frequência no ataque. Praticamente tudo passava pelos pés do pequeno atacante.
Fonte: Folhapress
Foto: Reuters