Em convenção realizada neste sábado (12), o PSDB confirmou a candidatura à reeleição do prefeito de São Paulo, Bruno Covas.
O vereador Ricardo Nunes (MDB) será o candidato a vice da chapa.
Nunes foi escolhido para o posto após a desistência do jornalista José Luiz Datena (MDB), que preferiu continuar atuando como apresentador de televisão.
Bruno Covas está à frente da Prefeitura de São Paulo desde abril de 2018, quando João Doria (PSDB), de quem era vice, deixou o cargo de prefeito para disputar o governo do estado.
A coligação liderada por Covas é integrada por 10 partidos: PSDB, DEM, MDB, Podemos PSC, Progressistas, PL, PROS, Cidadania e PV.
A união entre PSDB, DEM e MDB na capital paulista aponta para uma possível aliança na eleição presidencial de 2022, em oposição ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Hoje pela manhã, o governador João Doria afirmou que a aliança com DEM e MDB indica a formação de uma frente partidária de centro, mas foi cauteloso sobre os planos para 2022.
“Cada momento é um passo. Nesse momento o passo é pela prefeitura de São Paulo”, disse Doria.
“Mas a soma de passos fortalece essa relação, a soma de valores e o entendimento entre partidos, e aqui tenho que destacar especialmente o PSDB, o MDB e o DEM, representa sim uma indicação, uma indicação de um centro democrático liberal que sabe dialogar com a esquerda e com a direita”, disse o governador.
Segundo Doria, somente após as eleições ficará mais claro a viabilidade da aliança para 2022.
“Após as eleições, aí sim, teremos uma indicação mais clara da força dessa união, que em São Paulo agrega 10 partidos e, no plano nacional, já integra o PSDB, o DEM e o MDB”, disse o governador.
Em entrevista após a convenção do partido, o prefeito Bruno Covas afirmou que sua candidatura reforça a importância do centro político no país.
“Acho que muito mais que 2022, o pano de fundo da candidatura é a retomada do espaço do centro como polo político importante do país”, disse.
Prioridades na reeleição
O prefeito afirmou que a área social continuará a ser prioridade em sua gestão caso seja reeleito.
Por causa da queda na arrecadação provocada pela pandemia do novo coronavírus, São Paulo terá um orçamento menor em 2021 que neste ano.
Covas afirmou que as verbas destinadas às áreas de educação, saúde e cultura serão mantidas no mesmo nível de 2020. O Orçamento de 2021 é elaborado ainda neste ano.
“Da mesma forma quando assumi, as prioridades continuam a ser investimentos na área social. Redução de desigualdades, melhoria da qualidade de vida das pessoas, são temas muito presentes em minha carreira política”, afirmou Covas.
Fonte: Folhapress
Foto: Patrícia Cruz/PSDB/Divulgação