O presidente da FMS, Manoel de Moura, informou nesta quarta-feira (2) que a Fundação Municipal de Saúde (FMS) está colaborado com a Polícia Federal nas investigações sobre possíveis irregularidades em contratos para aquisição de materiais de saúde no combate à Covid-19. Ele ressaltou que está tranquilo e que confia plenamente no trabalho da Polícia Federal.
“Repassamos toda a documentação que nos requisitaram. Oferecemos todo o apoio e estamos abertos a oferecer aos agentes da lei qualquer informação que eles precisarem”, disse Manoel de Moura, ressaltando que todos os atos administrativos da FMS passam por avaliação de órgãos de controle externos do Estado e da União.
O presidente da FMS explicou também que a questão do superfaturamento na compra de produtos deve ser analisada com muito cuidado. “Isso porque alguns produtos hospitalares tiveram aumento significativo do preço devido à grande demanda no mundo inteiro e também à alta do dólar. Antes da pandemia, o preço médio de mercado de uma máscara, por exemplo, girava em torno de R$ 7,00 a 11,00. Com a escassez do produto nos meses seguintes, o valor chegou a R$ 40,00. Outro exemplo são os testes rápidos de Covid-19, cujo preço variou entre R$ 63,00 a R$ 200,00, e atualmente foi possível comprar, através de licitação, por R$ 13,80”, esclareceu.
Da Redação
Foto: Renato Bezerra