O presidente Jair Bolsonaro participou neste domingo (24) de mais um ato de apoio ao seu governo em Brasília. Bolsonaro sobrevoou de helicóptero a manifestação e postou as imagens da carreata pelas redes sociais. Depois, ele desembarcou e fez uma caminhada de 40 mínutos próximo dos apoiadores, acopamhado pelos deputados Hélio Lopes e Carla Zambelli e pelo ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno.
A Esplanada dos Ministérios estava com todas as seis faixas que levam à Praça dos Três Poderes ocupadas por uma carreata de apoio ao presidente. A manifestação, que já estava marcada e tem a participação de youtubers pró-governo, também reúne apoiadores em frente ao Palácio do Planalto.
Diferente de outras manifestações ocorridas nos últimos finais de semana, o esquema de segurança desta vez está mais reforçado e os manifestantes não conseguirão ficar na grade de frente ao Palácio do Planalto, onde normalmente têm tido contato mais próximo com Bolsonaro nos últimos atos. Os participantes do protesto estão na grade que fica na Praça dos Três Poderes, mais distante do Planalto.
Na manhã de sábado, o chefe do Executivo recebeu um grupo de Youtubers de perfil pró-governo, que o convidaram para o ato. O grupo de influenciadores faz parte da organização da manifestação, marcada para começar a partir de 10h.
Pouco antes de 9h, os arredores do Palácio do Planalto ainda estavam vazios. Parte do Eixo Monumental, avenida central do Plano Piloto que liga os edifícios dos poderes públicos, já estava bloqueada pela Polícia Militar, que acompanhará o protesto.
Manifestações em defesa do governo aos finais de semana têm sido comuns em Brasília. O presidente inclusive costuma comparecer aos atos. Nesta semana, entretanto, movimentos pontuais contra o governo, realizados na quarta e na quinta-feira, também ocorreram.
A última vez que o presidente atendeu a uma manifestação foi no domingo (17). Neste dia, Bolsonaro fez chegar aos líderes do ato um pedido para que evitassem faixas e palavras de ordem contra o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional. Em ocasiões anteriores, o chefe do Executivo foi criticado por participar de protestos que pediam o fechamento do Supremo e do Congresso.
Fonte: r7.com
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